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SÃO PAULO – Dmitry Medvedev foi eleito novo presidente da Rússia no último domingo (3), em meio a críticas da oposição e relação à campanha e dúvidas quanto à sua independência em relação a Vladimir Putin.
Muitos observadores internacionais endossam as os protestos da oposição de que o processo eleitoral não teria sido devidamente respeitado, em razão de suposto favorecimento dos meios de comunicação estatais e de toda a máquina pública ao candidato apoiado pelo Presidente Putin.
Relatos dão conta de pressões sobre funcionários públicos, bem como a trocas de alimentos e roupas por votos. O governo nega quaisquer irregularidades, assegurando o resultado das eleições, que com 99,45% dos votos apontavam para 70,23% dos votos a favor de Medvedev e 17,76% para o segundo colocado, Gennady Zyuganov do partido comunista.
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Continuidade e reconhecimento
A ascensão de Medevev ao Kremlin é vista por alguns analistas como uma mera continuidade da predominância velada de Putin sobre o governo do país, fato que seria corroborado pela indicação do presidente-eleito para que este seja o novo primeiro ministro do país.
Por outro lado, interpreta-se a vitória do candidato do governo como um reconhecimento do período de expansão econômica e relativa estabilidade alcançada durante a era Putin após a crise dos anos 90, impulsionada pelas exportações de petróleo e gás. Um dos grandes desafios do novo presidente encontra-se no controle da inflação crescente.
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