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SÃO PAULO – Os mercados futuros dos principais índices acionários norte-americanos operam em baixa, sugerindo que Wall Street pode iniciar o pregão no campo negativo. Na Europa, o quadro não é diferente: as principais bolsas da região registram baixa, enquanto, por aqui, a tendência é o Ibovespa acompanhar o humor internacional.
Investidores aguardam, nesta terça-feira, o que os analistas do Banco do Brasil chamaram de “divisor de águas”: a ata da última reunião do Federal Reserve. A divulgação da minuta, marcada para as 15h00 (horário de Brasília), deve ter significativa influência sobre os negócios. Dados da confiança do consumidor também podem pesar.
A cautela maior que a costumeira quanto ao documento se dá em função do que este pode (ou não) sinalizar a respeito de decisões futuras do Fed e, sobretudo, as implicações de seu conteúdo, dado que o mercado já precificou um corte na Fed Fund Rate.
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A curva de juros norte-americana já precifica, há dias, 100% de chance do Fed realizar um corte no juro básico em setembro, ainda que tal postura não tenha sido sinalizada pela autoridade monetária. Para a consultoria LCA, o corte não é certo.
Quem se animou por ontem, cautela
Diante deste cenário, que de uma maneira geral é só mais um desdobramento da crise no segmento de crédito subprime, os analistas do BB avaliam que a tendência que deve se destacar é a volatilidade, desencadeada pela extensa lista de importantes indicadores econômicos marcados para a semana.
Quem se animou com a leve alta da última sessão, cautela. O BB destaca que a despeito de ter sido a sétima alta consecutiva, o volume negociado não representa nenhuma tendência de movimento. Resta ao investidor aguardar e, como já se tornou rotineiro, atentar para novas notícias relacionadas ao segmento de crédito subprime norte-americano.
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Para os analistas da LCA, a bolsa brasileira deverá seguir em alta, sujeita, porém, a realizações de lucros.
A corretora Ágora, por sua vez, destaca que a bolsa brasileira segue sem uma tendência definida e dependente do noticiário externo “onde faz-se necessária a retomada das operações de crédito corporativo, fusões e aquisições e abertura de capital de empresas, além da melhoria dos indicadores imobiliários e índices de confiança do consumidor positivos.”
Aos investidores, resta apenas aguardar o desfecho de uma crise que poucos se arriscam prever quando deverá se dar por encerrada. A ata do Federal Open Market Committee divulgada nesta sessão deverá ser apenas mais um capítulo desta novela.
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