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SÃO PAULO – O diretor da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Victor Martins, afirmou nesta quarta-feira (22) que todos seus atos administrativos estão dentro da legalidade, após ter sido apontado como um dos possíveis beneficiados do repasse irregular de royalties da Petrobras a estados e municípios.
“Estou sendo alvo de interesses que contrariei como diretor da ANP, agindo na defesa do Estado e da sociedade brasileira”, afirmou. De acordo com Martins, os veículos de comunicação divulgaram que sua empresa receberia R$ 260 milhões por intermediar um total de R$ 1,3 bilhão, a ser repassado, segundo ele, à União (50%), ao governo estadual (40%) e aos municípios (10%), com base em um documento de autoria desconhecida.
Repasse para própria empresa
“Fui acusado de ter ajeitado na diretoria [da ANP] para que a minha empresa, da qual eu estou afastado, viesse a receber uma comissão, a título de um trabalho, de R$ 260 milhões. Isso é escandaloso, pois demonstra o total desconhecimento da mais elementar matemática, aritmética que a gente aprende no ensino básico. Se os municípios, no conjunto, receberão R$ 130 milhões, como iriam pagar, a quem quer que fosse, R$ 260 milhões?”, indagou o diretor.
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A esposa de Martins, convocada para comparecer à audiência sobre o caso, disse que está respondendo integralmente pela empresa do casal desde maio de 2005, quando Martins tomou posse na diretoria da ANP. “Difamar e caluniar é muito simples para quem tem o poder da imprensa nas mãos”, concluiu.
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