Dilma tem que ser responsabilizada pelas perdas de Pasadena, diz ex-CEO Gabrielli ao TCU

No texto de 64 páginas entregue no dia 5 de dezembro, Gabrielli contradiz a justificativa de Dilma de que a decisão foi baseada em relatório falho do então diretor internacional Néstor Cerveró

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em sua defesa apresentada ao TCU (Tribunal de Contas da União), o ex-presidente da Petrobras (PETR3;PETR4) José Sérgio Gabrielli pede para ser excluído – junto com outros dez integrantes da diretoria executiva da companhia – do processo que determinou o bloqueio de bens dos executivos responsáveis pelas perdas na compra da refinaria de Pasadenas, nos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Se o seu pedido não for aceito, ele quer incluir os membros do Conselho de Administração de 2006 na responsabilidade pelas perdas na compra da refinaria e que os integrantes do Conselho na época, entre eles a presidente Dilma Rousseff, tenha o mesmo tratamento dos ex-diretores na investigação, com bens bloqueados.

Dilma era presidente do Conselho na época. O argumento da atual presidente para ter aprovado o negócio é que o conselho se baseou em um resumo técnico “falho” e “incompleto” a respeito do negócio. Em decisão preliminar, em julho de 2014, o tribunal isentou o Conselho de Administração. Na segunda, ao Estadão, o Tribunal não descartou a possibilidade de arrolar Dilma e os demais ex-conselheiros no processo sobre a compra da refinaria. 

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No texto de 64 páginas entregue no dia 5 de dezembro, Gabrielli contradiz a justificativa de Dilma de que a decisão foi baseada em relatório falho do então diretor internacional Néstor Cerveró. Ele teria omitido que o contrato tinha as cláusulas Marlim (que garantia rentabilidade mínima de 6,9% à Astra Oil, parceira na refinaria) e Put Option (que obrigava a estatal a comprar os outros 50% em caso de divergência de gestão).

Para Gabrielli, o Conselho tinha “obrigação de fazer uma avaliação criteriosa” dos elementos.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.