Dilma Rousseff diz que PMDB “só dá alegrias”

Em meio à maior crise de seu governo com a base aliada, a presidente Dilma Rousseff negou-se a criticar o PMDB, maior partido da base aliada

Leonardo Silva

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o PMDB só lhe dá alegrias, apesar da crise entre o partido e o PT que levou a presidente a realizar uma série de reuniões com integrantes peemedebistas para tentar acalmar os ânimos e manter a aliança nas próximas eleições.

“Olha aqui, eu vou te falar uma coisa, o PMDB só me dá alegrias”, disse Dilma a jornalistas durante viagem ao Chile para acompanhar a posse da presidente Michelle Bachelet.

Dilma esquivou-se de comentar os recentes episódios da rebelião peemedebista na Câmara e os impactos que isso traria para o ano eleitoral. “Daqui para frente, esse é um ano muito especial. Primeiro, nós temos a Copa, e eu tenho convicção que será uma Copa fantástica. Segundo, porque nós temos essa preparação para os Jogos Olímpicos”, afirmou, depois de se encontrar com um grupo de atletas brasileiros que participa dos Jogos Sul-Americanos no Chile.

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Ontem, a presidente passou a manhã em duas reuniões com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, além do vice-presidente da República, Michel Temer, todos do PMDB. O governo ofereceu um pacote de apoios eleitorais do PT ao partido em seis Estados. A crise na Câmara, no entanto, ainda não está debelada. Dilma quer que Temer conduza a solução do problema.

No encontro, Dilma sinalizou para a possibilidade de o PT abrir mão de candidaturas próprias ao governo de seis estados – Maranhão, Goiás, Alagoas, Paraíba, Tocantins e Rondônia – em prol do PMDB, em uma tentativa de melhorar a relação entre os dois partidos.

O PMDB já vinha dando sinais de descontentamento com a presidente desde o início do seu mandato, por entender que a interlocução com o Palácio do Planalto e o espaço do partido no governo são insuficientes. O ritmo de liberação de emendas parlamentares também tem sido ponto de atrito.

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Líderes do PT e do PMDB farão mais reuniões para continuar negociando alianças para as eleições deste ano.

(Com Reuters e Agência Brasil)

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