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SÃO PAULO – Em cerimônia para a sanção do Código de Processo Civil, a presidente Dilma Rousseff rompeu o silêncio e falou sobre as manifestações do último domingo contra o seu governo. Ela defendeu a liberdade de protestos no País e falou sobre os 30 anos da redemocratização.
“Ontem, quando vi centenas de milhares de cidadãos se manifestando pelas ruas de várias cidades brasileiras, não pude deixar de pensar: valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia! Este País está mais forte do que nunca”.
Ela afirmou que muitos da geração dela deram a vida para que o povo pudesse, enfim, ir às ruas para se expressar e disse que sofreu as consequências da repressão para ver o País livre da censura, da opressão e da interdição da liberdade de expressão.
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A presidente afirmou ainda que o governo estará aberto para ouvir a sociedade para a tomada de outras medidas.
“Reitero minha convicção de q a conjuntura atual aponta para a necessidade urgente da realização de uma ampla reforma política” destacando que, nos próximos dias, como prometido nas eleições, será anunciado um conjunto de medidas voltadas ao combate à corrupção e à impunidade, ao ressaltar que um dos temas recorrentes tanto nas manifestações de sexta quanto as de domingo foi o combate à corrupção e à impunidade.
Ao falar sobre as medidas de ajuste e o crescimento econômico baixo, Dilma afirmou que, no combate à crise, “usamos todas as armas, subvenções, subsídios e desoneração para evitar q atingisse empresários, classe média e trabalhadores”.
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“Agora, não existem mais recursos para continuarmos fazendo isso. Precisamos fazer ajustes e correções para continuar crescendo. Meu governo tem muita responsabilidade com a estabilidade da economia, pois é ela que garante empregos e estabilidade para o nosso País”, afirmou.
Dilma afirmou ainda que “devemos repudiar aqueles que acreditam no ‘quanto pior, melhor’ na política e na economia” e que os ajustes necessários serão feitos, dialogando com todos. “Mas não tenham dúvida que eles serão realizados na defesa de todos os brasileiros”, afirmou.
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