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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff quer evitar uma saída traumática do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas considera que terá que trocá-lo para criar um discurso de mudança na economia, conforme destaca o jornal Folha de S. Paulo. Dilma estaria convencida de que Levy está “chegando ao final de linha” e que ele não consegue incorporar discurso de esperança sobre recuperação econômica, diz a reportagem citando assessores presidenciais.
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E, enquanto dentro do PT a preferência pelo nome para substituir o ministro Joaquim Levy na Fazenda é pelo ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, a presidente Dilma Rousseff estaria buscando um nome de preferência do setor empresarial, diz o jornal.
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Porém, a dificuldade é encontrar alguém que aceite assumir a pasta num período de fragilidade do governo. Nesse contexto, segundo a reportagem, surge novamente o nome de Henrique Meirelles, que aceitaria desde que tivesse carta branca.
Além dele, Luiz Schymura, presidente do Ibre da FGV e ex-presidente da Anatel, é um nome citado entre assessores.
A presidente planejava, ressalta a Folha, fazer a troca em janeiro, mas últimos movimentos de Levy podem até acelerar a troca. Dilma já teria aceitado o pedido de saída de Levy, mas pediu que ao menos encerre 2015 no cargo.
Por outro lado, a coluna Painel, da Folha, diz que o governo está abandonando ideia de ter um nome do mercado financeiro na Fazenda. A dificuldade de encontrar um nome de peso poderia levar a presidente Dilma a escolher um representante do mundo político.
O nome do ministro Armando Monteiro (Indústria e Comércio) já circula nos gabinetes palacianos. Recentemente, um banqueiro próximo sugeriu o nome do senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou o jornal.