Dilma está decidida a reajustar o combustível, mas condiciona medida a dólar e inflação

Segundo notícia da Agência Estado, o adiamento do reajuste é uma aposta na convergência dessas variáveis para estreitar o aumento

Paula Barra

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff está decidida a autorizar um novo reajuste nos preços do óleo e gasolina neste ano, informa a Agência Estado. Para isso, ela estabeleceu duas variáveis que condicionarão o aumento pedido pela Petrobras (PETR3; PETR4): dólar e inflação.

Dilma quer ter segurança sobre o “espaço na inflação” que o governo terá para amortecer seu efeito nos índices de custo de vida, sendo decisivo para dimensionar o aumento nos preços na refinaria, uma medida considerada impopular, mas necessária para reduzir as perdas da petroleira estatal com esses combustíveis. Com isso, avisou à estatal e aos auxiliares envolvidos com os cálculos do reajuste que vai esperar a acomodação do câmbio numa banda mais estável de variação para promover o reajuste, disse uma fonte graduada do governo à Agência Estado.

Segundo a publicação, o adiamento do reajuste é uma aposta na convergência dessas variáveis para estreitar o aumento. Isso porque o governo já precificou que, a partir de agosto, a inflação medida pelo IPCA voltará a subir e, por isso, vai esperar por essas duas variáveis antes de decidir o tamanho do reajuste, informou a fonte.

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Em relatório, a equipe de análise da XP Investimentos disse que um eventual condicionamento do reajuste de preço à inflação e dólar reduz a expectativa em termos de horizonte de tempo de execução. Em outras palavras, não é esperado um arrefecimento da inflação ou tão pouco uma estabilidade do dólar para o médio prazo, tendo em mente: possível guerra entre EUA e Síria e anúncio de retirada de estímulos do Federal Reserve, aponta.

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