Dilma entra com liminar no STF para anular impeachment e voltar ao cargo

O ex-ministro José Eduardo Cardozo usou como justificativa para o pedido a ocorrência de novos fatos, como a delação dos donos da JBS

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff entrou com pedido ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para a concessão de uma medida liminar que anule o processo impeachment e devolva a ela o cargo de presidente.

Moraes herdou o caso após a morte do ministro Teori Zavascki em janeiro, que chegou a negar uma concessão da liminar para anular o processo contra a então presidente. A defesa desta vez pede uma reconsideração. O ex-ministro José Eduardo Cardozo usou como justificativa a ocorrência de novos fatos, como a delação dos donos da JBS.

“O quadro institucional do nosso país passou a sofrer uma forte e acentuada deterioração. O País passa hoje por uma crise política e institucional aguda, em dimensões nunca antes vivenciadas”, afirmou. “A cada dia se evidencia mais a ilegitimidade e a impossibilidade do atual presidente da República permanecer no exercício do mandato para o qual não foi eleito”, completa.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.