Dilma e Serra voltam a trocar farpas sobre polêmica ligação do PT com as Farc

Enquanto Serra disse ser inegável a ligação de Hugo Chávez com a guerrilha e o PT, Dilma afirmou que tucano usou o vice para atingi-la

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SÃO PAULO – Os candidatos à presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serrá (PSDB), voltaram a trocar farpas nesta terça-feira (27). Em São Paulo, Serra reafirmou a simpatia do governo petista por Hugo Chávez, e disse que “até as árvores da floresta amazônica” sabem da ligação do colombiano com as Farc. Enquanto isso, Dilma disse que o tucano usou Índio da Costa, seu vice, para atacá-la, principalmente em razão do “mau desempenho” dos adversários nas pesquisas.

Serra
Questionado por empresários sobre política externa, Serra comentou a crise entre Venezuela e Colômbia e alfinetar a política externa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “É inegável que o Brasil sempre teve mais simpatia por Chávez. É inegável que o Chávez abriga a Farc. É inegável que se tivesse gasto o tempo que gastou no Oriente Médio na América do Sul, poderia ter evitado situações como esta”, disse o ex-governador.

O candidato aproveitou para também criticar o MST (Movimento dos Sem Terra) e sua participação no futuro governo de Dilma, citando a declaração do dirigente João Pedro Stédile. Em julho, o líder do movimento disse: “Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e greves”.

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Dilma
Em entrevista concedida a uma estação de rádio no Rio Grande do Norte, Dilma pronunciou-se oficialmente sobre a polêmica iniciada pelo vice do tucano. Segundo ela, Serra usou Índio para atacar sua candidatura. “Por isso não vou responder ao vice, vou responder ao ex-governador José Serra”, disse.

A candidata lamentou o tom das acusações e justificou as afirmações do adversário como consequência de seu desempenho inferior nas pesquisas eleitorais. “Esse é um dos debates mais desqualificados de toda a história das campanhas eleitorais desde a redemocratização”, disse a ex-ministra da Casa Civil. 

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