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SÃO PAULO – As mudanças aventadas pelo ministro de minas e energia, Eduardo Braga, no regime de exploração de petróleo no Brasil podem sofrer dificuldades para serem implementadas.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff não admite mudança no regime de partilha e na exigência de que a Petrobras (PETR3;PETR4) seja sócia de pelo menos 30% de cada bloco de exploração do pré-sal, o que aliviaria o caixa da estatal. Porém, a presidente não se convenceu.
Braga, segundo o jornal, admite que Dilma está “totalmente” comprometida com o status quo vigente. Porém, o ministro avalia que nos próximos cinco anos, pelo menos, a estatal não terá como fazer frente à exigência de investimentos do pré-sal.
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O ministro se encontra nesta semana com Lula em São Paulo e o tema estará em pauta. O ex-presidente é menos radical que Dilma sobre o assunto.
Em abril, Braga falou pela primeira vez que o governo poderia “revisitar” as regras do regime de partilha na exploração do pré-sal e da política de exigência de conteúdo local na indústria de petróleo.
Em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, Braga avaliou que, apesar de terem ajudado o País a chegar a um patamar avançado no setor, essas regras podem ser rediscutidas pelo governo futuramente. “Essas políticas não podem ser taxadas de ineficientes, porque foram pilares do nosso desenvolvimento no setor de petróleo e gás”, disse, em resposta a questionamentos de parlamentares.
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