Dilma diz que térmicas aumentarão participação na geração de energia

"Quando faz pequenos reservatórios ou usinas a fio d'água, necessariamente há uma consequência, qual? Térmicas terão de entrar para fazer papel de reservatório", disse a presidente

Reuters

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BRASÍLIA – As usinas termelétricas devem aumentar sua participação na geração de energia no país, porque elas terão que fazer o papel de reservatórios, disse nesta terça-feira a presidente Dilma Rousseff.

“O meio ambiente diz que não se pode mais fazer grandes reservatórios, por causa da área de alagamento”, disse Dilma a jornalistas após inaugurar uma exposição do cantor Carlinhos Brown no Palácio do Planalto.

“Quando faz pequenos reservatórios ou usinas a fio d’água, necessariamente há uma consequência, qual? Térmicas terão de entrar para fazer papel de reservatório”, argumentou.

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Para a presidente, a participação das termelétricas seguirá a mesma apenas se conseguirmos “fazer mais hidrelétricas”.

“Porque não tem milagre, o regime do Brasil vai ser sempre um regime que vai olhar as duas coisas”, explicou Dilma.

A presidente voltou a dizer que há muitos pessimistas torcendo contra o país e exemplificou com as notícias sobre ameaça de racionamento de energia.

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“Tem muita gente que torce para o Brasil dar errado”, disse. “Quando vocês falam que pessimismo, eu dou um exemplo que é esse (da ameaça de racionamento de energia)”, disse.

INFLAÇÃO

Dilma voltou a dizer que o país tem o controle sobre a inflação e que tem evitado comentar a política de juros para que suas palavras não sejam distorcidas.

“O Brasil não flerta com a inflação, temos histórico de combate à inflação e de controle da inflação. Agora, eu não vou em hipótese alguma, porque tenho responsabilidade presidencial, dar base para qualquer especulação que se faz”, disse Dilma ao ser questionada sobre o aumento de juros.

No final do mês passado, a presidente reclamou do que chamou de “manipulação inadmissível” de suas palavras, quando disse não concordar com políticas de combate à inflação que visem um crescimento menor, no que foi interpretado pelos mercados como uma rejeição a uma elevação dos juros.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para 7,5 por cento ao ano, apesar da alta, ela foi menor do que apostava o mercado futuro de juros.

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