Dilma diz que luta contra a inflação é “permanente e imutável”

Presidente diz que o Brasil não irá descuidar da inflação, mas que continuará desonerando a produção e o consumo para estimular a economia

Reuters

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta quarta-feira que o governo não descuidará da inflação e continuará nesta luta “constante e imutável” para garantir a estabilidade da moeda, em um momento em que o aumento de preços já começa a comprometer a renda dos trabalhadores.

Em pronunciamento para celebrar o Dia do Trabalhador, a presidente disse que o governo continuará desonerando a produção e o consumo para garantir o crescimento econômico, mas não anunciou nenhuma medida nova neste sentido.

“Este governo vai continuar sua luta firme pela redução de impostos e pela diminuição dos custos para o produtor e o consumidor, mesmo que tenha que enfrentar interesses poderosos”, disse a presidente.

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“É mais do que óbvio que um governo que age assim e uma presidenta que pensa desta maneira não vão descuidar nunca do controle da inflação. Esta é uma luta constante, imutável, permanente”, disse a presidente.

Em pronunciamentos anteriores em datas festivas, a presidente anunciou a desoneração dos produtos da cesta básica e a redução das tarifas de energia elétrica. Desta vez, a presidente anunciou apenas que enviou ao Congresso proposta que destina os recursos dos royalties do petróleo para a educação, como já estava previsto.

O governo tem lançado mão de medidas de desoneração fiscal para estimular o consumo e os investimentos, numa tentativa de reaquecer a economia que perdeu força nos últimos anos.

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As desonerações também visam ajudar no controle da inflação, que em março rompeu o teto da meta do governo, ao subir para 6,59 por cento em 12 meses.

“Não abandonaremos jamais os pilares da nossa política econômica, que tem por base o crescimento sustentável e a estabilidade.”

ROYALTIES, EDUCAÇÃO E EMPREGO

A presidente destacou a importância de garantir recursos para a educação para que o país possa continuar avançando na redução da desigualdade social e ampliação do emprego, e defendeu a vinculação dos royalties do petróleo para o setor.

“O Brasil vai continuar usando instrumentos eficazes para ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador. Mas a partir de agora vai privilegiar como nunca o instrumento que mais amplia o emprego e o salário: a educação.”

Esta não é a primeira vez que o governo encaminha ao Congresso proposta de vinculação dos recursos dos royalties do petróleo à educação. Frente a resistência do Congresso em aprovar a medida, Dilma pediu para que a população se mobilize.

“É importante que o Congresso Nacional aprove a nossa proposta de destinar os recursos do petróleo para a educação. Peço a vocês que incentivem o seu deputado e o seu senador para que apoiem essa iniciativa”, disse a presidente.

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