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SÃO PAULO – De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff pode anunciar o nome dos novos ministros já nos próximos dias, sendo o primeiro o da Fazenda.
Esta seria uma estratégia também para desviar um pouco a atenção em torno da crise da Petrobras e, assim, tentar diminuir o pessimismo junto aos empresários. Contudo, a avaliação do Palácio da Alvorada é de que o efeito “equipe nova” não será suficiente para abafar o escândalo.
Além disso, também como parte da “agenda positiva” hoje, a partir das 9h00, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anuncia o início das atividades dos grupos de trabalho constituídos para elaborar propostas de medidas de estímulo ao setor industrial. Ontem, Dilma teve uma longa reunião com Mercadante e outros ministros. Na agenda positiva, medidas impopulares como ajuste de contas públicas e aumento de impostos “ficariam no congelador”.
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Dentre as mudanças ministeriais, informa o Estadão, o atual governador da Bahia Jaques Wagner estaria cotado para o MDIC, Planejamento ou Justiça. Já para liquidar a fatura do apoio eleitoral do PROS, pode indicar Cid Gomes para a pasta da Educação e estuda dar a pasta do ministério da Defesa para Carlos Eduardo Gabbas.
Enquanto isso, o nome do ministro da Fazenda continua sendo alvo de especulações. De acordo com o blog de Tereza Cruvinel, Dilma examina a ideia de colocar Alexandre Tombini no lugar de Guido Mantega e Henrique Meirelles na presidência do Banco Central.
Contudo, segundo o Valor Econômico, Dilma ainda pode convidar o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, para comandar o Ministério da Fazenda. Segundo o jornal, Trabuco não foi convidado, como chegou a ser noticiado e, se for, como espera Lula, aceitará a oferta. Os outros dois nomes seriam Henrique Meirelles e Nelson Barbosa. Contudo, Lula considera o nome de Barbosa “insuficiente” no atual contexto de crise. E, segundo o jornal, Meirelles teria poucas chances.
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