Dilma deve anunciar ministro até semana que vem; Barbosa e até Delfim estão entre cotados

Presidente segue em busca do novo ministro da Fazenda, e diversos nomes estão entre os cotados

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O ministro da Fazenda Joaquim Levy comunicou informalmente ontem, em reunião do Conselho Monetário Nacional, que está de saída do governo, confirmando as indicações de que ele não durará mais do que a virada do ano no cargo. 

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O anúncio oficial da sua saída só não foi ainda oficializado porque a presidente Dilma Rousseff não conseguiu definir o nome que irá substituí-lo. O embate público do ministro em torno da meta fiscal de 2016 precipitou os acontecimentos. Conforme ressalta o jornal O Estado de S. Paulo de hoje, a situação é muito semelhante ao que ocorreu no ano passado quando o cargo mais importante na área econômica ficou nas mãos de um ministro demissionário. Durante a campanha à Presidência, a presidente “demitiu” o então ministro Guido Mantega ao sinalizar que ele seria substituído se ela fosse reeleita.

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E, após a reunião do CMN, Dilma resolveu acelerar a escolha do sucessor de Levy, como informa a Folha de S. Paulo. Segundo a coluna Painel, Dilma pode anunciar o novo ministro já nesta sexta ou, no máximo, na próxima semana. Nelson Barbosa (Planejamento) entrou fortemente nas cotações de ontem. Mas, em meio às resistências dos investidores ao nome dele, ministros buscaram outras opções, como Armando Monteiro (Mdic), Marcos Lisboa (Insper) e Otaviano Canuto (FMI).

Além disso, avisados pelo Executivo de que poderia haver espaço para Romero Jucá na equipe econômica, o PMDB do Senado ficou de decidir se indicaria o parlamentar. Para os senadores, Jucá se encaixaria mais no Planejamento e menos na Fazenda. 

A colunista do G1, Cristiana Lôbo, mostra um leque ainda maior de opções, como Alexandre Tombini, do Banco Central. Já Luciano Coutinho, que na avaliação de assessores do Palácio do Planalto tem as credenciais para o cargo, estaria fora da lista porque alguns consideram que ele está “cansado” por estar há muito tempo à frente do BNDES. 

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A resistência de Dilma ao nome de Henrique Meirelles já teria diminuído, enquanto Canuto, que chegou a ser sondado, recusou o convite. Entram na lista do governo até Delfim Netto, informa a colunista, que seria um nome de referência e poderia montar uma “tremenda equipe”, na avaliação de um auxiliar da presidente.

A colunista também reforças as indicações do governo de que tem que ter na equipe econômica alguém com bom relacionamento político e que conheça o funcionamento do Congresso. Daí surgiu a ideia de levar Romero Jucá para suceder Nelson Barbosa no Planejamento. Porém, Dilma e Jucá já se estranharam e a presidente o destituiu do cargo de líder do governo no Senado.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.