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SÃO PAULO – O mercado acionário comemora a notícia de que a Eletrobras (ELET3;ELET6) pode ser privatizada – mas há uma pessoa que não está nem um pouco contente com isso: a ex-presidente Dilma Rousseff. Em alguns posts no Twitter, a petista criticou a proposta de “desestatização” da companhia de geração e transmissão feita pelo Ministério de Minas e Energia.
A ex-presidente afirmou que a medida resultará em uma conta de luz mais cara para o consumidor e também deixaria o país sujeito a ‘apagões’, como os ocorridos em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, quando as interrupções no fornecimento levaram ao racionamento de energia.
“Vender a Eletrobras é abrir mão da segurança energética.Como ocorreu em 2001, no governo FHC, significa deixar o País sujeito à apagões”, afirmou. Em seguida, ela criticou o governo ao afirmar que, “depois da farra da compra de votos, o governo ilegítimo anuncia meta irreal e quer vender o patrimônio do povo brasileiro para cumpri-la…”
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Em outro post, ela afirmou que o governo pretende vender a estatal na “bacia das almas”: “já entregaram as termelétricas da Petrobras. Pretendem vender na bacia das almas nossas principais hidrelétricas e linhas de transmissão”. “O resultado é um só: o consumidor vai pagar uma conta de luz estratosférica por uma energia que não terá fornecimento garantido”, concluiu.
Vale destacar que, em setembro de 2012, o governo Dilma Rousseff anunciou a Medida Provisória 579, que previa redução do custo de energia em torno de 20,2% em média para o consumidor final, mas que acabou levando à alta na conta de luz tempos depois. O risco regulatório e a maneira como este corte foi feito também aumentou os temores do mercado, levando à fuga dos ativos do setor.
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