Dilma cresce nas pesquisas, mas Michel Temer diz que PMDB não perderá espaço

Dilma Rousseff cresceu 5 p. p. e encostou no candidato da oposição, José Serra, que tem 32% das intenções de voto

Tainara Machado

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SÃO PAULO – O presidente da Câmara, Michel Temer, descartou nesta segunda-feira (1) a possibilidade do PMDB perder espaço nas eleições com o crescimento da pré-candidata do governo, a ministra Dilma Rousseff, nas pesquisas de intenção de voto.

Segundo Michel Temer, “nem se cogita nesse assunto”. O presidente da Câmara é o nome mais cotado para ocupar a vice-presidência na chapa da ministra. No entanto, o deputado desconversou e disse que a escolha só deve acontecer no começo de maio. Ainda assim, Temer reiterou que seu partido e o PT têm compromisso assinado que garante a vaga de vice-presidente para o PMDB.

A pesquisa Datafolha revelou que de dezembro para cá, Dilma avançou cinco pontos percentuais, alcançou 28% e encostou no provável candidato da oposição, José Serra, que agora detém 32% das intenções de voto. Realizada com 2.623 pessoas, a pesquisa também confirmou o crescimento de Dilma em qualquer cenário, com ou sem o deputado Ciro Gomes (PSB).

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Ciro Gomes e Marina Silva
No cenário descrito acima, Ciro Gomes tem 12% e Marina Silva (PV) 8% das intenções de voto, o que demonstra que o efeito da exposição em rede nacional no rádio e na televisão durante o mês de fevereiro, devido aos dez minutos que seus partidos tiveram direito, foi nulo. Ambos ficaram estagnados em relação à pesquisa anterior.

Sem o nome de Ciro Gomes na disputa, Dilma Rousseff também apresenta cinco pontos percentuais de crescimento em relação à dezembro, e dessa vez o levantamento aponta que ela e Marina Silva conseguiriam levar a disputa para o segundo turno sem a presença do deputado. O resultado atrapalha a argumentação de Ciro Gomes de que sua candidatura é necessária para levar a corrida presidencial para o segundo turno.

O presidente Lula prefere que ele se candidate ao governo de São Paulo, pois defende eleições plebiscitárias entre seu governo e a gestão de Fernando Henrique Cardoso, que seria representada por José Serra.

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