Dilma assume presidência do Mercosul e promete esforços para o Paraguai

Presidente do Brasil assumiu "pro tempore" o cargo máximo no bloco nesta sexta-feira em reunião de cúpula na Argentina

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff assumiu nesta sexta-feira (29) a presidência pro tempore do Mercosul durante a reunião de cúpula do bloco em Mendoza, na Argentina. Ela convocou os países do Mercosul a um esforço integrado para que o Paraguai tenha eleições “democráticas, livres e justas”, em abril do ano que vem. 

Em discurso na Cúpula Extraordinária de Chefes de Estado da Unasul, Dilma lembrou a existência de “compromisso democrático fundamental” na constituição do Mercosul, que prima pelo respeito aos princípios do direito de defesa, rejeita ritos sumários e zela para assegurar a manifestação dos legítimos interesses dos povos. 

Ela ressaltou que está consciente dos desafios e oportunidades na liderança do Mercosul. “Devemos nos integrar cada vez mais para enfrentar a crise econômica que atinge os países desenvolvidos”, em especial os da zona do euro, ampliando “o que há de melhor em nosso modelo de crescimento, que é a distribuição de renda, a inclusão social e o crescimento de nossas economias de maneira sustentável”, acrescentou. 

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De acordo com Dilma, é preciso fazer da integração das economias do Cone Sul “um fator relevante de aprimoramento das condições de vida” dos povos da região, que é uma das áreas menos afetadas pela crise financeira internacional. Destacou, porém, que “a América Latina não é e não será apenas fornecedora de alimentos, de minérios e de energia”. 

A presidente destacou que o comércio de bens básicos é importante em um mundo no qual a segurança alimentar e energética ganha destaque, mas enfatizou a necessidade de mais investimentos em educação, em pesquisa científica e pacotes tecnológicos, de modo a gerar inovações para “ampliar nossos mercados e assegurar nossos conhecimentos”. 

O Brasil assume a presidência pro tempore do Mercosul com o compromisso, segundo ela, de dar seguimento a todas as políticas de integração, baseadas no que foi conquistado, e contribuir para mais avanços no âmbito regional. Para tanto, “devemos incluir objetivos estratégicos para integração de nossas cadeias produtivas e assegurar que todos os países tenham capacidade e possam ter ganhos”.

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