Dilma acusa oposição de “golpismo escancarado” e diz que ninguém tem força para atacá-la

"Vivemos uma crise política séria neste País, que se expressa em os opositores tentarem um terceiro turno para se elegerem", afirmou a presidente em evento na CUT

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff acusou nesta terça-feira a oposição de buscar um golpe contra seu governo e pediu união à população para combater a “intriga política”. 

Em um discurso enfático em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra o que chamou de “golpismo escancarado”, Dilma afirmou que opositores espalham ódio e intolerância e buscam acabar com seu mandato sem fato jurídico.

“Vivemos uma crise política séria neste País, que se expressa em os opositores tentarem um terceiro turno para se elegerem”, afirmou a presidente. “O artificialismo dos argumentos que usam para isso é absoluto, explícito. Não há pudor, não há limites. Envenenam a população e espalham o ódio e a intolerância. O que era inconformismo se tornou desejo explícito por um golpe.”

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“Eu me insurjo contra o golpismo e suas ações conspiratórias, e não temo seus defensores. Pergunto com toda a franqueza: quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?” discursou.

Gritos de “no meu país, eu boto fé, porque ele é governado por mulher” foram ouvidos diversas vezes. 

Dilma voltou a criticar a oposição e afirmou que eles votam contra medidas que “eles próprios aprovaram no passado”. “Votam contra o que fizeram quando estavam no poder. Todos os dias espalham o ódio e a intolerância nas redes sociais e na mídia. Tenho consciência que esse processo não é apenas contra mim, é contra o projeto que fez o País superar a miséria e elevar milhões de pessoas para a classe média”, afirmou. 

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Ao falar sobre as pedaladas, ela afirmou: “quero deixar claro que nós não tivemos nenhum interesse a não ser realizar nossas políticas sociais e de investimento. Hoje, questiona-se os repasses da Caixa para o Minha Casa Minha Vida e para o Bolsa Família, ou seja, para os programas sociais”.

(Com Reuters)

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