Dez dias depois de acidente doméstico, Lula volta a despachar no Palácio do Planalto

Na quarta-feira (30), o presidente da República tem um evento no Planalto, e sua participação está confirmada por enquanto. Lula fará também, pela manhã, uma nova avaliação da lesão

Equipe InfoMoney

Presidente Lula com os pontos na nuca devido ao acidente doméstico (Foto: Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo)
Presidente Lula com os pontos na nuca devido ao acidente doméstico (Foto: Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a despachar, nesta terça-feira (29), no Palácio do Planalto, depois de dez dias trabalhando da residência oficial, no Palácio da Alvorada, por causa de uma queda sofrida no banheiro que o levou a receber pontos na nuca e a sofrer sangramento no cérebro.

Na segunda-feira (28), depois de uma reunião com o presidente, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou que Lula deveria ficar no Alvorada pelo menos até quarta-feira (30), quando faria novos exames para avaliar a contusão.

Segundo a assessoria de Lula, no entanto, não havia impedimentos para o retorno do presidente ao Planalto e, até agora, havia sido opção dele continuar no Alvorada. Na agenda oficial, consta apenas uma reunião com a ministra de Gestão, Esther Dweck.

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Na quarta-feira, Lula tem um evento no Planalto, e sua participação já havia sido confirmada. O presidente fará também, pela manhã, uma nova avaliação da lesão.

No final da tarde de segunda, Lula foi ao hospital retirar os pontos do corte que teve na nuca.

No dia 19 de outubro, o presidente caiu de um banco no banheiro do Alvorada e bateu a nuca em uma quina. No acidente doméstico, levou cinco pontos e teve sangramento pequeno no cérebro.

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De acordo com o último boletim médico, a situação de Lula é estável e ele pode cumprir sua rotina de trabalho em Brasília. Mas o presidente foi aconselhado a não voltar a viajar por enquanto e, por isso, cancelou as viagens que faria à Colômbia, para a COP16, e ao Azerbaijão, para a a COP29.

(Com Reuters)