Desinflação contribui para Selic menor e garante alívio para Brasil, diz Moody’s

Segundo a Moody's, a Selic deverá continuar caindo até o fim do primeiro semestre de 2018 e encerrar o ciclo de relaxamento monetário em torno de 7,5% a 8%

Estadão Conteúdo

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A agência de classificação de risco Moody’s avaliou hoje que a política monetária do Brasil continua acomodatícia e em linha com suas expectativas, como foi evidenciado ontem pela decisão do Copom de reduzir a taxa Selic em um ponto porcentual, para 9,25%. O corte de ontem foi o sétimo consecutivo desde outubro do ano passado e deixou a Selic no menor nível em quatro anos.

Segundo a Moody’s, a Selic deverá continuar caindo até o fim do primeiro semestre de 2018 e encerrar o ciclo de relaxamento monetário em torno de 7,5% a 8%.

Na visão da Moody’s, as forças desinflacionárias da economia brasileira continuam fortes e têm prevalecido sobre outros fatores, como pressões de desvalorização cambial, apesar de preocupações de que a política acomodatícia pudesse ser interrompida ou desacelerar significativamente em meio à crise política que afeta o presidente Michel Temer desde maio.

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“O rápido declínio da inflação tem resultado no aumento das taxas de juros reais, o que sustenta o processo de desinflação e ancora as expectativas de inflação, mas pesa nos novos investimentos”, disse a Moody’s. “No entanto, taxas nominais mais baixas irão contribuir para a estabilização da economia e uma eventual recuperação, por mais fraca que seja.”

A recuperação atual, em meio à queda dos juros, é um fator positivo para os ratings do Brasil e de entidades tomadoras de crédito do País, ressaltou a Moody’s.

Além disso, a Moody’s prevê que a redução da Selic ajudará a reduzir o custo da dívida federal, garantindo algum alívio para “a fraca posição fiscal” do Brasil.

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