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SÃO PAULO – O Congresso Nacional volta efetivamente aos trabalhos nesta semana – e a oposição pretende explorar o avanço das investigações que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar desgastá-lo, de forma a enfraquecer o seu nome para 2018. Desta forma, reacender o debate sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, tanto pelo impeachment ou pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A primeira iniciativa concreta da estratégia será propor a convocação de Lula para a CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), cuja criação foi autorizada no início do mês pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ao jornal, o novo líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), diz que a convocação do ex-presidente é fundamental para mostrar que Lula “não está acima do bem e do mal”. Para governistas, a criação da CPI do Carf é a primeira ofensiva clara de Cunha contra o governo neste ano.
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Cunha disse ao jornal que, do ponto de vista regimental, há impedimento para se convocar Lula porque a apuração que o envolve não consta do requerimento de criação da CPI. Porém, Cunha avaliou que essa será uma decisão “política” da comissão de inquérito, caso o pedido vá à votação.
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