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SÃO PAULO – A Petrobras (PETR3;PETR4), envolvida em um escândalo de corrupção de grandes proporções, contratou como consultor da sua presidência um desembargador aposentado que está sendo alvo de investigação pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). As informações são da Veja e da Folha de S. Paulo.
Trata-se de Armando Sérgio Prado de Toledo, que é investigado pelo Conselho pelo atraso de mais de três anos no julgamento de um processo criminal contra o agora deputado estadual Barros Munhoz, do PSDB. O processo refere-se a suspeita de desvios de recursos quando Munhoz era prefeito de Itapira (SP).
Os outros dezessete desembargadores haviam votado contra Munhoz; contudo, sem o voto de Toledo, todos os crimes prescreveram.
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Como poderia ser punido pelo CNJ, Toledo surpreendeu ao decidir pela aposentadoria em 13 de março, apesar de poder permanecer no cargo por mais 11 anos. Três dias depois da aposentadoria, no dia 16, ele foi contratado pela Petrobras, justificando a decisão baseado no seu “histórico profissional e acadêmico na área jurídica”.
A investigação do CNJ continua em andamento, uma vez que a aposentadoria voluntária não extingue a responsabilidade administrativa.