Desafeto de Marina pode assumir o comando do PSB; Amaral resiste

Indicação de Carlos Siqueira é bem vista por todas as alas da sigla pessebista e é considerada determinante para manter a unidade do partido.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Após sair da campanha presidencial do PSB de maneira polêmica diante de divergências com Marina Silva, Carlos Siqueira, secretário-geral do partido, pode substituir Roberto Amaral no comando do partido. A reunião para eleger a nova cúpula do Diretório Nacional acontece na próxima segunda-feira.

Siqueira deve encabeçar uma chapa articulada pelo PSB de Pernambuco. Se ele for escolhido, Amaral, que preside o partido atualmente, passaria a comandar a Fundação João Mangabeira, que hoje é comandada por Siqueira. Ainda que tenha um novo cargo em vista, Amaral resiste à possibilidade. 

Indicação de dirigente é bem vista por todas as alas da sigla pessebista e é considerada determinante para manter a unidade do partido. Alguns membros do partido acreditam que Siqueira não permitiria que a legenda voltasse a integrar o hall de siglas de esquerda sob influência do PT.

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Desde que o presidente do partido convocou a eleição do Diretório Nacional, inicialmente prevista para antes do primeiro turno, recebeu críticas de várias alas da sigla.

Beto Albuquerque, candidato à vice-presidência na chapa de Marina, foi um dos que mais se opuseram por acreditar que era o momento de concentrar as atenções na disputa presidencial. Pelo visto, o clima azedou de vez no partido que era comandado por Eduardo Campos, candidato ao Planalto que morreu após um trágico acidente aéreo em agosto.

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