Departamento não tinha como objetivo pagar propina a políticos, diz Odebrecht, mas resgates e milícias

Além disso, departamento de obras estruturadas da empreiteira foi criado para  pagar resgates de  funcionários sequestrados em países atingidos por conflitos armados ou grande violência urbana

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em depoimento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última quarta-feira, o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht afirmou que o Departamento de Obras Estruturadas da empreiteira não tinha como principal objetivo pagar propinas a políticos e agentes públicos, como diz a força-tarefa da Operação Lava Jato.

O setor, hoje conhecido como “departamento de propinas”, foi criado para pagar resgates de  funcionários da empreiteira sequestrados em países atingidos por conflitos armados ou grande violência urbana. O setor também foi usado para drenar recursos de caixa 2 a milícias e grupos armados destes países, segundo afirmou o empresário. Entre os locais que têm ou tiveram conflitos estão Colômbia, Venezuela, Guatemala, Angola, Moçambique e Gana, além de países no Oriente Médio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Odebrecht disse só ter descoberto que o departamento era usado para pagar propinas a políticos depois da deflagração da Lava Jato. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.