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SÃO PAULO – O ex-ministro da fazenda Delfim Netto afirmou que o Brasil pode não ter um crescimento tão expressivo econômico, mas que não há motivos para achar que “estamos perdendo o controle”. Durante o 8º seminário internacional da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), o ex-BC ressaltou ainda que o País está “namorando permanentemente” o teto da meta de inflação, de 6,5% ao ano.
Conforme destacou o economista, é hora de fazer ajustes no modelo, que nos últimos anos se caracterizou pelo aumento da distribuição de renda, o que explica os altos índices de popularidade do governo, que também se beneficiou de uma melhoria “dramática” nas relações de troca. “Nós ganhamos um presente nas relações de troca e esse presente foi redistribuído”.
Porém, o cenário que se desenha propõe mudanças, ressaltando que, se o Brasil quiser voltar a crescer, “não há outra alternativa que não seja aumentar a produtividade da mão de obra”, uma vez que o País está praticamente em pleno emprego.
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E ressaltou que não há como redistribuir o que não foi produzido, a não ser que seja pelo aumento do endividamento. Sobre isso, Delfim destacou que a dívida bruta brasileira é bem alta e destacou concordar com as falas do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, ao ressaltar que o Brasil destruiu um espaço de manobra para a realização de política anticíclica.
Ao falor sobre o câmbio, Delfim também mostrou desaprovar as intervenções, ressaltando que foram cometidos “erros grosseiros, voltamos a usar como instrumento de controle da inflação”.
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