Publicidade
SÃO PAULO – Em novembro, o governo apresentou um superávit primário superior ao do mesmo período do ano passado mas, ao mesmo tempo, o pagamento de juros ficou relativamente estável, o que resultou em um recuo do déficit nominal, de acordo com a Nota de Política Fiscal divulgada pelo Banco Central nesta manhã.
Apesar de ter superado o número de novembro do ano passado, o superávit primário de R$ 5,605 bilhões acumulados no período não foi suficiente para cobrir os encargos com juros, o que fez com que o mês de outubro registrasse um déficit nominal de R$ 6,519 bilhões.
Neste contexto, a relação entre a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) e o PIB recuou, ao passar de 3,35% nos doze meses terminados em outubro, para 3,19% nos doze meses terminados em novembro.
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
Jaqueta XP NFL
Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano
Encargos com juros caíram
No período houve uma redução da participação dos gastos com juros nominais sobre o PIB, que recuou de 7,69% em doze meses terminados em outubro para 7,60% em novembro.
Nesse período, a relação do superávit primário teve um aumento de 4,34% para 4,41% do PIB, resultado que fica acima da meta estipulada pelo governo, que é de 4,25% do PIB.
A tabela abaixo compara a evolução da NFSP em novembro de 2006, com aquela registrada no mesmo período do ano passado.
Continua depois da publicidade
R$ Bilhões | Nov/06 | Nov/05 | Var% |
NFSP* | 6,519 | 9,429 | -30,8% |
Juros nominais* | 12,124 | 12,979 | -6,5% |
Resultado primário* | -5,605 | -3,550 | 57,8% |
*(+)Déficit (-)Superávit
Fonte: Banco Central
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.