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A defesa do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirma, em nota, que a prisão decretada na manhã deste sábado, 22, “causa profunda perplexidade porque, conforme demonstra a cronologia dos fatos, está calcada em uma vigília de orações”. Diz que a Constituição de 1988 garante o direito de reuniões a todos, “em especial para garantir a liberdade religiosa”, e refuta a afirmação de que existiriam “gravíssimos indícios da eventual fuga”.
“O fato é que o ex-presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais”, declara a defesa.

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A nota é assinada pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno.
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Os advogados afirmam que irão apresentar o recurso cabível.
Dizem também que o estado de saúde de Bolsonaro é delicado e que a prisão pode colocar a vida do ex-presidente em risco.