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SÃO PAULO – Marcada pela polarização, a eleição de 2018 registrou muitas “surpresas” na disputa para o Senado, não só por mudanças de última hora no cenário sobre o que as pesquisas mostravam, mas porque muitos nomes conhecidos da política não conseguiram agarrar uma vaga.
O caso que mais chamou atenção foi o de Dilma Rousseff (PT) em Minas Gerais, que acabou ficando em quarto lugar na disputa, com 15,21% dos votos. As pesquisas Ibope e Datafolha do último sábado colocavam a petista em primeiro lugar no estado, com 26% e 23% respectivamente.
Em São Paulo, o nome que estava liderando todas as pesquisas, Eduardo Suplicy (PT), também não conseguiu uma vaga no Senado, ficando em terceiro lugar, com 13,32% dos votos, atrás de Mara Gabrilli (PSDB) e Major Olímpio (PSL), que tiveram 18,60% e 25,80%, respectivamente.
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Já no Rio de Janeiro, outro petista, Lindbergh Farias, ficou de fora, no quarto lugar com 10,17% dos votos, não conseguindo se reeleger. Já no Paraná, Roberto Requião (MDB) e o ex-governador Beto Richa (PSDB) também não conseguiram ser eleitos. O primeiro ficou com 15,08% enquanto o segundo teve 3,73% dos votos. Cristovam Buarque (PPS), no Distrito Federal, foi mais um que não conseguiu se eleger, registrando 12,06% dos votos, ficando em terceiro lugar.
No Pernambuco, o ex-ministro da Educação de Michel Temer, Mendonça Filho (DEM), e o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), não tiveram força para se eleger. O primeiro teve 19,60% dos votos e o segundo, 14,01%, ficando em terceiro e quarto lugares, respectivamente.
Outro caso que chamou muita atenção foi o de Magno Malta (PR), “vice dos sonhos” de Jair Bolsonaro, que não se elegeu ao Senado pelo Espírito Santo ao ficar com 17,05% dos votos, na terceira colocação. No Maranhão, Edison Lobão (MDB) e Sarney Filho (PV) tiveram 9,34% e 12,87%, respectivamente, também ficaram sem a vaga de senador.
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Por fim, no Amazonas, a atual senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) não conseguiu se reeleger, ficando com 11,24%, em quinto lugar apenas. Já o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), foi mais um que não conseguiu ser reeleito no Ceará, ficando em terceiro lugar, com 16,59%.
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