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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff atinge um novo recorde de reprovação, conforme aponta a pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo neste sábado (20). A presidente chega ao final do primeiro semestre de seu segundo mandato com a reprovação de 65% dos brasileiros, proporção esta de eleitores que considera o governo da presidente como “ruim” ou “péssimo”.
No histórico de pesquisas do instituto, essa taxa de reprovação só não é mais alta do que os 68% atingidos pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello em setembro de 1992, poucos dias antes do impeachment. Porém, considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, trata-se de um empate técnico. Apenas 10% dos eleitores pensam que o governo da petista é “bom” ou “ótimo”. Na véspera de ser afastado da Presidência, em 1992, Collor tinha 9% de aprovação.
Em relação a abril, a reprovação subiu 5 pontos e a aprovação oscilou três pontos para baixo.
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E avaliação baixa está em patamares parecidos entre todos os níveis de renda. Entre aqueles que têm renda salarial de até dois salários mínimos, 62% a reprovam enquanto, entre aquele que recebem mais de 10 salários mínimos, essa taxa sobe para 66%. No Sudeste, 7% aprovam a presidente e, no Nordeste, 14%.
O levantamento do Datafolha foi feito com 2.840 pessoas em 174 municípios do país entre quarta-feira e quinta-feira, ou seja, antes da 14ª fase da Operação Lava Jato, que ocorreu na última sexta-feira e que levou à prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo, presidentes, respectivamente, da Odebrecht e Andrade Gutierrez.
Simulações
Em uma simulação realizada pelo Datafolha, caso fosse realizada hoje uma eleição para presidente da República, Aécio Neves (PSDB-MG) teria 35% das intenções de voto, com cerca de dez pontos de vantagem sobre o ex-presidente Lula (25%).
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Em terceiro lugar estaria Marina Silva (PSB), com 18% das intenções de voto. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) alcançaram 2% cada um.
O Datafolha também realizou uma simulação da disputa presidencial com o nome de Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo. Neste caso, Lula e Marina empatariam tecnicamente em primeiro lugar com 26% e 25%, respectivamente. O governador de SP, Geraldo alckmin ficaria em terceiro lugar com 20%, enquanto Paes e Luciana Genro teriam 3% das intenções de voto, cada um.
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