Da suspeição de Gilmar Mendes às novas flechas de Rodrigo Janot: a análise política da semana

O programa Conexão Brasília é transmitindo às sextas-feiras, a partir das 15h (horário de Brasília); assista

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Na semana em que o presidente Michel Temer deixou o país para uma visita de Estado à China, onde também participará da 9ª cúpula dos Brics, o Poder Legislativo andou em marcha lenta, com o plenário da Câmara dos Deputados concluindo com dificuldades a votação dos destaques da Medida Provisória 777 e o Congresso oferecendo uma derrota ao governo, ao adiar a conclusão da votação de projeto que prevê déficit fiscal de R$ 159 bilhões em 2017 e 2018.

Por outro lado, o noticiário do mundo jurídico atraiu as atenções ao longo dos últimos dias, com o imbróglio dos pedidos de suspeição do ministro Gilmar Mendes para atuar no caso do empresário Jacob Barata Filho. A ofensiva do procurador-geral Rodrigo Janot também chamam atenção, à medida em que crescem as expectativas por uma nova denúncia contra Temer, usando como base também a delação do doleiro Lúcio Funaro. Pela Lava Jato, além da pré-estreia do filme e do tapete vermelho para Sergio Moro, o juiz federal viu o advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a Odebrecht de 2011 a 2016, acusar seu amigo e padrinho de casamento, o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Júnior, de intermediar negociações paralelos com a força-tarefa.

Para debater estes e outros assuntos que marcaram a semana, o InfoMoney recebeu em seu estúdio os analistas políticos Richard Back e Paulo Gama, ambos da XP Investimentos, e o professor Luciano Godoy, da Escola de Direito da FGV-SP. Juiz federal por dez anos, Godoy hoje também atua como advogado empresarial, especialista em litígios estratégicos.

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Acompanhe no vídeo abaixo:

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.