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SÃO PAULO – Em um dos anexos da delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS), que foi homologada nesta terça-feira (15), o senador fala que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), funcionava como “menino de recados” do ex-presidente do BTG Pactual (BBTG11), André Esteves.
Segundo ele, isso ocorria principalmente em assuntos que se relacionavam aos interesses do BTG, especialmente no que tange a emendas às Medidas Provisórias que tramitam no Congresso.
Delcídio cita ainda o BTG como um dos maiores mantenedores do Instituto Lula, sendo que um dos instrumentos de repasse de valores seria “o velho esquema de pagamento de palestras”.
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Na delação, ele conta que o banco teve papel “preponderante” em várias campanhas eleitorais, sendo que a maior preocupação do ex-presidente Lula e André Esteves era com a relação à Petro Africa, “uma operação polêmica que levou a aquisição de 50% dos campos de petróleo, principalmente Nigéria, pelo BTG”. O valor da aquisição, segundo ele, ficou muito aquém do que a própria Petrobras já havia investido e o potencial dos poços, de US$ 1,5 bilhão.
O fim do anexo 26, que trata justamente sobre a atuação de Esteves e as MPs 668 ou 681, cita ainda que Esteves tem relações “muito próximas” aos fundos de pensão das estatais.
Em resposta por e-mail, a assessoria de imprensa de André Esteves disse que a relação do empresário e o presidente da Câmara sempre se deu “de forma institucional e regular”.
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