Cunha diz que apresentará recurso contra suspensão de rito de impeachment até 6ª

Ele também afirmou ainda que não pretende analisar mais nenhum pedido de impeachment da presidente até sexta

Lara Rizério

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (14) que deve entrar com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) até sexta-feira (16) contra as três decisões liminares (provisórias) que suspenderam o rito de impeachment definido por ele. Ele afirmou ainda que não pretende analisar mais nenhum pedido de impeachment da presidente até sexta-feira. 

Até sexta-feira a gente deve [apresentar o recurso]. (…) Porque, se for fazer uma coisa muito açodada no mesmo dia você pode pecar por detalhes que podem fazer falta no fim. Então, hoje, com certeza, não”, afirmou o parlamentar. 

Cunha ainda afirmou que considera importante que o STF analise logo o tema. “Não pode ter um tema dessa complexidade que leve tempo para ser definido”, afirmou.

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Mais cedo, o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), informou que líderes da oposição enviaram ofício pedindo que Cunha apresentasse o recurso. 

“Nós encaminhamos ao presidente da Câmara um ofício assinado pelos líderes da oposição pedindo que ele apresentasse um chamado agravo regimental para que a decisão com relação à suspensão da resposta à questão de ordem seja definida pelo plenário do Superior Tribunal Federal”, afirmou Mendonça Filho.

Ontem, os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiram três liminares para suspender os efeitos da Resposta à Questão de Ordem 105/2015, decidida pelo presidente da Câmara dos Deputadossobre a forma de tramitação dos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Além disso, também estão suspensos eventuais procedimentos relacionados à execução da resposta à questão de ordem.  O rito foi definido em 23 de setembro pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.