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SÃO PAULO – Protocolada a chapa da oposição para a comissão que irá analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente da Câmara dos Deputados anunciou que a votação para definir a comissão será secreta, o que causou revolta entre alguns parlamentares. A bancada do PT na Câmara já avisou que irá recorrer da decisão.
Com respaldo do Palácio do Planalto, o partido prepara recurso à mesa diretora da Casa Legislativa, alegando que não há previsão no regimento interno da Câmara dos Deputados para realizar uma votação secreta para composição de uma comissão parlamentar. O deputado Paulo Pimenta, do PT, disse que o partido não reconhece a nova chapa e afirmou que Cunha não tem condições de presidir a Câmara.
O deputado Henrique Fontana também atacou o presidente da Casa e disse ser “um escárnio” a decisão pelo voto secreto. “Cunha está ultrapassando todos os limites”, completou o petista.
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A decisão ocorrerá entre as duas chapas, sendo que a governista conta com 49 nomes, enquanto a oposicionista possui 39 integrantes. A previsão é que seja decidida a chapa vencedora ainda nesta terça-feira (8). Porém, o colegiado legislativo deverá contar com 65 integrantes, o que deve levar a uma votação suplementar amanhã para definir os nomes dos partidos que não fazem parte da chapa vencedora, respeitando o critério da representabilidade na Casa Legislativa.
Com a escolha de todos os integrantes, a comissão especial será instalada e uma nova eleição será realizada para a escolha do presidente e do relator do órgão parlamentar. Com a definição, a presidente Dilma terá dez sessões parlamentares para apresentar a sua defesa e os integrantes da comissão especial terão cinco sessões legislativas para compor o parecer pela abertura ou arquivamento do impeachment.
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