Cunha alegará que dinheiro no exterior é fruto de venda de carne, diz jornal

A defesa afirmará que suas aplicações estavam em dois "trusts" e não em contas bancárias

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em sua defesa no Conselho de Ética, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) alegará que desconhecia a origem do depósito de 1,3 milhão de francos suíços feitos em 2011 em um fundo do deputado na Suíça. Ele afirmará ainda que o o dinheiro que tem fora do País é fruto de venda de carne enlatada para a África e de operações no mercado financeiro, segundo apurado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Cunha dirá que “não reconhece” como seu o montante depositado “à sua revelia” em 2011 pelo lobista João Henriques. Henriques foi preso na Operação Lava Jato. 

Em linhas gerais, Cunha defenderá que nunca recebeu dinheiro público, mas reconhecerá, entretanto, que não declarou todos os seus recursos.

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Antes de entrar na vida pública no começo, no início dos anos 1990, quando assumiu o comando da Telerj, Cunha descobriu a venda de carne enlatada em consignação para países africanos. A defesa afirmará que suas aplicações estavam em dois “trusts” e não em contas bancárias. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.