Crise na Casa Civil não deve impedir vitória de Dilma no primeiro turno, diz LCA

Mesmo que denúncias repercutam nas próximas duas semanas, previsão é de poucas mudanças no panorama eleitoral

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SÃO PAULO – A influência dos escândalos na Casa Civil que levaram à exoneração da ministra Erenice Guerra devem ter pouco impacto na provável vitória da petista Dilma Rousseff pela presidência já no primeiro turno, avalia a LCA Consultores. 

A equipe analisou as pesquisas Sensus, Datafolha e Ibope, desde a data em que a primeira denúncia foi publicada, na revista Veja, até a saída de Erenice. A conclusão é a de que, no período entre 10 e 16 de setembro, os resultados são quase idênticos: enquanto Dilma marcou cerca de 50% das intenções de voto, o candidato tucano José Serra ficou com 26% da preferência do eleitorado brasileiro.

Nas próximas semanas, a perspectiva é de que as atenções se voltem às novas pesquisas e ao noticiário. Segunda a LCA, as revelações sobre o tráfego de influência dentro da Casa Civil  têm sido a novidade que mais movimenta as campanhas neste momento.

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Chance improvável 
Mesmo ante à possibilidade de que as denúncias tenham algum efeito nas duas semanas que ainda restam para as votações, principalmente entre eleitores de maior renda e escolaridade,a consultoria não acredita que os eleitores devam comparecer às urnas por duas vezes em seu voto para presidente.

“Para haver necessidade de segundo turno, Dilma teria que perder ao menos sete pontos percentuais: isso significaria perder mais de 9 milhões de votos, ou cerca de 600 mil votos por dia. Não é impossível, mas seria não só espantoso como ameaçaria o próprio favoritismo de Dilma no segundo turno”, explica a equipe.

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