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SÃO PAULO – Após afirmar que está de olho nos Mints (México, Indonésia, Nigéria e Turquia), Jim O’Neill destacou em artigo na Bloomberg que está acompanhando as iniciativas de reforma em vários países do mundo. E que poucos deles conseguiram avançar mais do que o México em 2013.
O’Neill, que se aposentou em meados de 2013, destacou que não conhece muitos países que tenham passado por reformas tão profundas. E ressalta: só agora, os mercados estão começando a dar certa credibilidade ao México, quando a reforma energética passou a avançar.
O economista, que foi um dos principais do Goldman Sachs, destacou que as reformas impulsionadas pelo atual presidente do México, Enrique Pieña Neto, vão impulsionar o crescimento do país no longo prazo de 3% para 5%. Isso deve acionar um rali de títulos que ultrapassará os ganhos em outros mercados emergentes no ano que vem.
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E afirma: O’Neill diz que as vitórias legislativas posicionam Peña Nieto para ser o mais bem-sucedido político do G20 da década, título concedido por ele ao ex-presidente brasileiro Lula na década passada. Lula esteve no cargo desde 2003 a 2010.
Pieña Neto apresentou pelo menos dez emendas constitucionais no seu primeiro ano no cargo, como medidas para abrir o setor de petróleo aos investimentos privados pela primeira vez em 75 anos. No seu segundo dia no cargo de presidente, ele buscou acordo com os dois maiores partidos de oposição para buscar propostas para o crescimento econômico do México.
As reformas foram elogiadas por grandes figuras do mercado, como Bill Gross, da Pimco, assim como o presidente da BlackRock, Laurence Fink, e pelo ex-secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers.
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Enquanto isso, O’Neill ressalta que há mais um fator que pode impulsionar o México: o aumento dos salários na China tornará o México mais competitivo como centro de produção da indústria. Neste caso, aponta o economista, se a administração realmente persuadir os investidores sobre sua seriedade e continuar com o programa de reformas. Desta forma, então muitas pessoas vão querer investir no México, afirma O’Neill.
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