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SÃO PAULO – Com o objetivo de apresentar a visão governamental, das instituições financeiras, do setor privado e das agências de rating sobre o futuro da economia brasileira, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a S&P (Standard & Poor’s) promoveram nesta segunda-feira (11) o seminário “Reavaliação do Risco País”.
Ressaltando que umas das principais questões em evidência no momento dizem respeito à manutenção das variáveis macroeconômicas, ou seja, da estabilidade, e aos fatores que vão destravar o crescimento da economia brasileira, a percepção apresentada pelos participantes do evento é de que o país se encontra em uma posição favorável, na ante-sala do crescimento sustentado.
Ressalva-se, no entanto, que o caminho rumo ao desenvolvimento contínuo e duradouro ainda reserva uma série de obstáculos e será bastante árduo. Em relação ao investment grade, a percepção é de que este passa pelo crivo da aprovação de reformas estruturais importantes, há tempos em pauta, mas nunca efetivamente colocadas em prática.
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Elevar eficiência do sistema
Dentre os pontos discutidos, o consenso é de que o país evoluiu bastante nos últimos anos, principalmente no controle da inflação e na reestruturação das contas externas, e agora precisa encontrar formas de crescer sem destruir o que já foi feito, cultivando a estabilidade econômica.
O foco do governo deveria ser o de elevar a taxa de poupança e de investimento, e em formas de impulsionar a produtividade de todos os setores da economia.
Mesmo considerando os avanços já obtidos, uma maior abertura da economia brasileira foi defendida pelos participantes do seminário como importante para aumentar a eficiência do sistema, assim como o desenvolvimento do mercado de capitais e de crédito, que evoluíram nos últimos anos, mas ainda são pequenos quando comparados aos seus potenciais.
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Reformas e ambiente de negócios
Dentre as demais sugestões apresentadas, a percepção é de que o crescimento sustentado terá de ser precedido por importantes reformas, como da previdência, tributária e trabalhista.
Em relação ao quadro tributário, reiterou-se que a sociedade não suporta novos tributos e que os esforços terão de se voltar para a melhora da qualidade dos gastos e corte de custos, e, em um segundo momento, na redução de impostos.
Em complemento, defenderam-se medidas para melhorar o ambiente de negócios, como a redução da burocracia e dos encargos.
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