CPMI da Petrobras aprova relatório de Marco Maia com 52 indiciamentos

Em entrevista a jornalistas, Maia disse que não há nenhum indício de que a atual diretoria da Petrobras esteja envolvidas em irregularidades.

Reuters

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BRASÍLIA (Reuters) – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras aprovou nesta quinta-feira o relatório do deputado Marco Maia (PT-RS), sugerindo o indiciamento de 52 pessoas em crimes que incluem participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Em entrevista a jornalistas, Maia disse que não há nenhum indício de que a atual diretoria da Petrobras esteja envolvidas em irregularidades.

As apurações de irregularidades pelo Congresso tiveram como estopim a polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.

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Os depoimentos na CPMI posteriormente se desenvolveram à medida que surgiram mais denúncias relacionadas à operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de corrupção em obras da estatal, envolvendo empreiteiras e pagamentos ilegais a políticos, o que afetou a assinatura do balanço do terceiro trimestre da estatal por auditores independentes.

Segundo Maia, o relatório da CPMI deve ser encaminhado pela presidência do Congresso a órgãos como Justiça Federal, Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), além da própria Petrobras.

“Há um conjunto de órgãos que deverão a partir de hoje receber o relatório da CPMI porque ali tem recomendações e indicações que deverão ser feitas durante esses próximos dias”, disse o deputado após a aprovação do relatório.

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Além dos indiciamentos –que não incluem políticos– o relatório passou a considerar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, um mau negócio.

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