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SÃO PAULO – O senador Jefferson Praia (PDT-AM) debateu nesta quarta-feira (17) com parlamentares da oposição e do governo os pontos positivos e negativos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras.
O assunto tomou a pauta após o questionamento se o Senado, ao instalar a investigação da estatal, não estaria tirando o crédito do trabalho realizado por outras instituições, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Polícia Federal.
Praia declarou que “há sabedoria” em conduzir, no Congresso, uma investigação paralela à já iniciada por essas instituições. A fala do parlamentar foi questionada e rebatida por Efraim Morais (DEM-PB), que afirmou que há denúncias sobre as irregularidades, mas a apuração é uma coisa distinta, que pode ser aprofundada na CPI, com seu poder de fiscalizar e quebrar sigilos.
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Investigação política
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a CPI faz a “investigação política”, encarregada de auxiliar e complementar a investigação judiciária, realizada pela polícia. No entanto, o senador João Pedro (PT-AM) mostrou uma postura mais cautelosa, afirmando que tratar a questão como uma “investigação política” pode ser perigoso para a imagem da estatal, sendo necessário cuidado para não “desqualificar a Petrobras”.
Álvaro Dias rebateu a declaração de João Pedro dizendo que ele não tinha “autoridade moral e intelectual” para questioná-lo, o que foi interpretado como preconceito e tomado como ofensa pelo senador petista.
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