CPI da Petrobras deve ouvir presos da Lava Jato na primeira quinzena de maio

O juiz Sérgio Moro deve ouvir alguns presos a partir da próxima semana e até o dia 11 de maio

Equipe InfoMoney

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras (PETR3;PETR4) deve ouvir os presos da Operação Lava Jato ainda na primeira quinzena de maio. A informação foi confirmada hoje (24) pelo vice-presidente da comissão, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

O parlamentar e integrantes da CPI estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, em Curitiba (PR), com o juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato.

“Ele [Sérgio Moro] nos apresentou o calendário de trabalho Não podemos marcar depoimentos à CPI nas mesmas datas. Na próxima semana, vamos definir o cronograma com o presidente da comissão”, explicou o deputado.

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Segundo ele, Moro ouvirá alguns presos a partir da próxima semana e até o dia 11 de maio. Por isso, ele pediu que os parlamentares não marcassem os mesmos depoimentos em datas agendadas por ele.

Imbassahy acredita que os depoimentos com os presos podem começar a partir do dia 4 de maio, mas destacou que tudo será negociado na comissão. Integrantes da CPI já haviam concordado que ouviriam 19 pessoas envolvidas nas investigações em apenas uma visita ao Paraná, entre elas o doleiro Alberto Youssef e o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.

Para Imbassahy, isso deve manter a comissão fora de Brasília por quase uma semana de trabalho.

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Como está previsto para o dia 5 de maio, na Câmara dos Deputados, o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, alguns deputados da comissão defendem que a agenda em Curitiba comece apenas a partir do dia 11.

“O juiz fez esta recomendação. As informações que ele receber serão disponibilizadas para a CPI, o que nos ajudará a fazer as perguntas corretas”, informou o deputado Leo de Brito (PT-AC), que também participou do encontro.

Imbassahy e Brito compuseram a comitiva de 13 deputados da CPI na capital paranaense. Além das negociações em torno dos depoimentos, o grupo solicitou informações já reunidas pela Justiça para colaborar com os trabalhos da comissão.

“Até pelo tempo, o trabalho da Justiça Federal, Polícia Federal e do Ministério Público está bem avançados. A CPI quer acessco ao máximo possível”, explicou Brito.

A comitiva, que considerou o encontro “exitoso”, deixou Curitiba com a promessa de que todas as informações serão disponibilizadas. Brito afirmou que os dados serão informatizados e um integrante da CPI designado para monitorar o que for liberado pela justiça.

No primeiro momento, os parlamentares só não terão acesso a dados sigilosos de apurações em andamento, mas há a promessa de que o juiz Sérgio Moro repassará tudo à medida que os processos forem concluídos.

A comitiva da CPI também contou com a participação de Ivan Valente (PSOL-SP), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Júlio Delgado (PSB-MG), Celso Pansera (PMDB-RJ), Delegado Waldir (PSDB-GO), Aluisio Mendes (PSDC-MA), Kaio Maniçoba (PHS-PE), Fernando Monteiro (PP-PE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Eliziane Gama (PPS-MA).

O presidente e o relator da comissão, deputados Hugo Motta (PMDB-PB) e Luiz Sérgio (PT-RJ), não integraram o grupo, mas devem participar, na segunda-feira (27), da visita à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Na sede da estatal, a CPI buscará informações sobre detalhes do balanço divulgado pela empresa esta semana e sobre empreendimentos em andamento.

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