Corte no rating dos Estados Unidos pela S&P foi precipitado, diz Dilma

Presidente do Brasil afirma não concordar com a decisão da agência de classificação de risco, tomada "sem base real"

Anderson Figo

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff não concordou com a decisão da Standard & Poor’s na última sexta-feira (5) de rebaixar o rating de crédito dos Estados Unidos de AAA – nota máxima na escala da instituição – para AA+. Durante encontro com o primeiro ministro canadense, Stephen Harper, nesta segunda-feira (8), Dilma afirmou que o corte feito pela agência de classificação de risco foi precipitado e sem “base real”.

“Podemos deixar claro que não compartilhamos com a avaliação um tanto quanto rápida e, diria, não correta da agência que diminui o grau de valorização do crédito dos Estados Unidos”, disse Dilma à jornalistas, segundo a Agência Brasil. “Em um momento desses não se pode tomar atitudes dessas que não têm base real”, completou a presidente do Brasil, ressaltando que a S&P cometeu erros nos cálculos de avaliação da dívida dos EUA, os quais resultaram no rebaixamento da nota.

Brasil pode sofrer impactos da crise
Dilma lembrou ainda que, assim como o restante do mundo, o Brasil não está imune aos efeitos negativos da crise. “Temos clareza que não somos imunes, não vivemos numa ilha, mas o Brasil tem força suficiente para fazer frente a essa conjuntura”, disse a presidente.

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