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SÃO PAULO – O corregedor do Senado, Romeu Tuma, deve propor uma acareação entre o usineiro João Lyra e Tito Uchôa, apontado como “laranja” do senador Renan Calheiros. A medida visa apurar as denúncias de que o presidente da Casa teria usado terceiros na compra de uma empresa de comunicação em Alagoas.
Sem um relator ainda escolhido, o processo ainda não teve início. Tuma, que faz uma investigação preliminar, disse que torce para que o relator faça a acareação e que ele, como corregedor, possa participar. O presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha, afirmou que o relator desse processo será escolhido somente na próxima semana.
O corregedor esteve em Maceió, onde ouviu os depoimentos de Lyra e Luiz Carlos Barreto, ex-diretor do jornal supostamente adquirido pelo usineiro e por Renan. Após ouvi-los, Tuma afirmou que a situação de Renan Calheiros está “mais delicada”.
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Declarações comprometem Renan
Segundo Tuma, Barreto não apresentou provas, mas deu uma série de declarações que “comprometem” o presidente do Senado. O corregedor disse ainda que recebeu documentos e recibos repassados por Lyra, nos quais existiriam comprovações de assinaturas de Uchôa.
Barreto manteve a versão de Lyra sobre a participação de Renan na sociedade oculta, com o uso de “laranjas” na compra do grupo de comunicação, afirmando que houve uma reunião entre Lyra, Renan e o empresário Nazário Pimentel, que teria vendido as empresas para o senador ao lado do próprio Barreto, para definir a participação de cada um no negócio.
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