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SÃO PAULO – Membros do governo norte-coreano tentaram manter conversas com analistas ligados ao Partido Republicano em Washington, em uma tentativa de entender as confusas mensagens dadas pelo presidente Donald Trump ao regime de Kim Jong-Un. As informações foram dadas pelo site do jornal Washington Post.
Conta a reportagem que as tentativas de contato começaram depois a erupção de novas ameaças entre os dois líderes, mas provavelmente se intensificaram quando a troca de farpas piorou e elevou as chances de mal-entendidos catastróficos.
A princípio, se Donald Trump faz uso da chamada “Teoria do Louco” (“Madman Theory”, em inglês), ela teria surtido o efeito desejado, confundindo os oponentes, que têm dificuldades em entender as reais intenções do presidente dos Estados Unidos.
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Pyongyang não dá sinais de que pode dar um passo atrás em seus planos nucleares. O regime busca, a todo custo, o reconhecimento como um Estado nuclear, o que lhe garantiria um outro papel na geopolítica regional.
Em meio a tantas incertezas na postura norte-americana, a missão norte-coreana nas Nações Unidas teria convidado Bruce Klingner, ex-analista da CIA que agora é o principal especialista em Coreia do Norte na Heritage Foundation, para reuniões em Pyongyang.
O especialista conta que recusou o convite. Para ele, embora as reuniões sejam úteis, o regime deveria buscar diretamente o governo dos EUA.
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Conta a reportagem que o regime também tentou aproximação com Douglas Paal, que serviu como especialista em Ásia no Conselho Nacional de Segurança durante os mandatos de Ronald Reagan e George H. W. Bush e agora atua como vice-presidente da Carnegie Endowment for International Peace. Ele também negou o convite.
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