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SÃO PAULO – A Copa do Mundo representa maior risco para a reeleição da presidente Dilma Rousseff independente de qual seleção levantar a taça no maior evento de futebol do globo, disse Rafael Cortez, analista político da Tendências Consultoria Integrada. Para ele, o Mundial também deverá ser considerado um desafio para seus principais oponentes, Aécio Neves e Eduardo Campos.
Os índices de aprovação da petista podem ser afetados pelos protestos e pelas greves relacionadas ao evento. “A Copa afeta o processo eleitoral, independentemente do time que for campeão”, explicou Cortez. “O evento desencadeou uma série de protestos, que deixou mais evidente a insatisfação popular com os políticos e a corrupção. Para um governo que tenta se reeleger, as manifestações são negativas”, acrescentou.
A Copa não deve ser uma pedra no sapato apenas de Dilma. O evento também representa um desafio para Aécio e Campos, mesmo sendo menos conhecidos que a presidente e tendo menos exposição pública que ela.
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Mesmo com a oposição crescendo nas pesquisas de intenção de voto, Dilma ainda aparece com 55% de chances de vencer a corrida eleitoral, destacou o especialista da Tendências. “A eleição de outubro deste ano será a mais competitiva desde 1989”, concluiu Cortez.
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