Consumidores aceitariam pagar por notícias on-line, aponta estudo

No Brasil, não há dados sobre o assunto, mas analista de Mídia diz que sites que não cobram têm maior audiência

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Os consumidores aceitariam pagar por notícias on-line? Uma pesquisa realizada pelo The Boston Consulting Group em nove países revelou que as pessoas concordariam em pagar um pequeno montante, de cerca de US$ 5 por mês, por notícias pela internet.

A conclusão é aplicável para a maioria dos mercados desenvolvidos, mas restrita a notícias que sejam únicas (locais ou especializadas), rápidas (com serviço de alerta contínuo de notícias) e convenientemente acessíveis.

A pesquisa foi realizada com 5 mil consumidores de nove países, incluindo EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha.

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Realidade brasileira

No Brasil, de acordo com o analista de Mídia do Ibope//NetRatings, José Calazans, não existe nenhuma pesquisa que aponte qual o comportamento do internauta frente à cobrança de notícias pela internet.

Porém, de maneira geral, ele disse que os sites com maior audiência são os que disponibilizam o conteúdo livremente. “Quem cobra evidentemente terá menos acesso, porque coloca uma ´porteira`. Funciona assim no mundo inteiro”, explicou.

Ele afirmou que quem cobra pelo acesso tem como argumento a conquista por uma audiência mais qualificada e em linha com a publicidade do site.

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