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SÃO PAULO – A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu, por unanimidade, abrir nesta segunda-feira (21) um processo para apurar a conduta do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima no episódio que resultou na demissão de Marcelo Calero do comando do Ministério da Cultura.
A sindicância vai analisar a denúncia de Calero de que teria sofrido pressão para liberar um empreendimento imobiliário de alto luxo no centro histórico de Salvador em que Geddel comprou um apartamento. Durante a reunião mais cedo, a maioria dos integrantes da comissão votou pela abertura do processo, mas um pedido de vista de um dos membros adiou a abertura oficial do procedimento investigatório.
A partir da notificação, feita hoje, Geddel terá dez dias para apresentar defesa. O relator do processo ainda não foi escolhido. Caso o ministro seja considerado culpado, o regimento prevê desde uma simples advertência até a recomendação ao presidente para exoneração. Apesar de o processo ser considerado prioritário para a comissão, não há como saber se ele será apreciado na próxima reunião do colegiado, marcada para 14 de dezembro.
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