Conac anuncia medidas para reduzir tráfego aéreo em Congonhas

Na tentativa de dar uma resposta à crise do setor, Lula decide demitir ministro da Defesa e cúpula da Infraero

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem prazo de até 60 dias para redistribuir os vôos do país. A medida acaba com o uso do aeroporto de Congonhas para escalas de vôos dentro do Brasil. Nos vôos internacionais, também foi determinado que a Anac reveja acordos com outros países para redistribuir as linhas que chegam do exterior para outras capitais.

O Conselho determinou ainda à Anac que apresente, dentro de 90 dias, estudos de localização de um terreno adequado para a construção de um novo aeroporto em São Paulo. Além disso, também decidiu que a Agência deve instituir um “plano permanente” de contingência de aeronaves e tripulação das empresas aéreas.

O objetivo do Conselho é que se dê preferência à utilização do aeroporto de Congonhas para uso da “aviação geral”, limitando o uso do aeroporto por jatos particulares. Essa “demanda”, segundo nota distribuída nesta sexta-feira, será direcionada para outros aeroportos.

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Lula vai demitir ministro e cúpula da Infraero

Segundo informações veiculadas na imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu demitir até a próxima semana o ministro da Defesa, Waldir Pires, e a cúpula da estatal Infraero, na tentativa de dar uma resposta política à crise do setor aéreo brasileiro. Esta é a primeira mudança desde o início da crise, há cerca de dez meses.

Lula ainda irá se pronunciar nesta sexta-feira em cadeia de rádio e TV. No pronunciamento o presidente vai tratar do acidente da TAM e anunciar as possíveis mudanças para desafogar o aeroporto de Congonhas, incluindo a redução do número de vôos e restrições ao uso do aeroporto.

CPI busca esclarecimentos

A CPI da Crise Aérea na Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira a convocação dos presidentes de TAM, Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil para prestar esclarecimentos sobre o acidente envolvendo o Airbus A320 da TAM na última terça-feira.

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O primeiro depoimento foi marcado para a próxima terça, quando será ouvido o vice-presidente técnico da TAM, Rui Amparo. A CPI também aprovou a convocação do presidente da empresa, Marco Antonio Bologna, mas ele deverá depor apenas depois que chegarem dos EUA os resultados das análises realizadas nas caixas-pretas do avião. Na próxima quarta, será a vez do presidente da Anac, Milton Zuanazzi.

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