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SÃO PAULO – Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores do Brasil, afirmou que a comunidade internacional deve unir esforços para reconstruir o Haiti. Segundo o embaixador, países doadores deveriam reunir-se nas próximas semanas como forma de garantir apoio financeiro.
O ministro também cobrou maior atuação da missão da ONU (Organização das Nações Unidas), na tentativa de garantir a ordem no país. “Temos que facilitar os trabalhos que vão além daquilo que é pura e simplesmente a manutenção da ordem no sentido tradicional”, afirmou.
Plano de ação
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que já está no Haiti, disse que o plano de ajuda traçado por autoridades brasileiras não contará com ajuda da ONU, pelo menos a princípio. “Não podemos esperar; se há problemas, temos de passar por cima dos problemas”, declarou.
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Em nota, Jobim ainda disse que haitianos associam a missão de paz da entidade mais aos brasileiros do que à ONU e que o desabamento do prédio da instituição na capital, Porto Príncipe, pode atrasar a resposta da organização.
O ministério também classificou os cinco principais problemas do Haiti, nos quais a ação estará focada: segurança, sepultamento dos mortos, atendimento aos feridos, remoção dos destroços e distribuição de suprimentos.
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