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SÃO PAULO – Com um discurso firme, o deputado Beto Albuquerque, do PSB, reforçou que pretende fazer oposição à presidente Dilma Rousseff, do PT, em Brasília. Por isso, não teria aceitado o convite para integrar a equipe do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, do PMDB.
“Quero continuar o protagonismo nacional no PSB. Como dirigente do partido tenho o dever de cobrar as promessas e das mentiras de Dilma”, explicou Beto, que foi candidato à vice-presidência da república na chapa encabeçada por Marina Silva.
Após 24 anos como deputado, o pessebista preferiu ficar sem nenhuma ocupação a partir do próximo ano para priorizar a atuação política em âmbito nacional. “Depois de tudo o que aconteceu no ano de 2014, seria incompreensível deixar de fazer oposição ao governo, que é meu papel como derrotado nas eleições. E como secretário de Sartori seria impossível fazer isso”, afirmou.
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Além disso, Beto destacou que atuará como um soldado do partido em nível nacional, acrescentando que não permitirá que a presidente divida o PSB. “As mentiras ditas pelo PT na campanha estão começando a ser contrariadas pelos fatos”, criticou Beto, citando a manobra feita pelo governo junto ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibilizar o cumprimento da meta fiscal. “Não acho que seja de esquerda governar com Armando Monteiro no Ministério do Desenvolvimento e com (Joaquim) Levy na Fazenda”, acrescentou.
De acordo com o parlamentar gaúcho, o PSB ficará “no pé” do governo Dilma Rousseff nesta segunda gestão e sinalizou que a legenda tentará evitar um possível aumento de impostos. “Estão querendo instaurar a CPMF e não contarão com nosso apoio, pois já dizíamos na eleição que éramos contrários ao aumento da carga tributária. Carga tributária se aumenta pela incompetência dos governos. Governo bom, sério e capaz diminui a carga tributária fazendo gestão”, explicou.
O deputado federal disse ainda que o partido vê com naturalidade a intenção de Marina de retomar a criação do Rede Sustentabilidade e evitou falar sobre a viabilidade de uma aliança política entre as duas sigla na corrida presidencial de 2018.
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“O tempo de sair é dela, não temos problema com relação a isso. A opinião da Marina sobre o governo federal é importante, ela também é uma voz de oposição independente, estando na Rede ou no PSB. Vamos manter um diálogo, mas, se o caminho será o mesmo lá na frente, ainda não dá para afirmar”, lamentou Beto.
Durante a coletiva, Beto não descartou que pode concorrer ao governo gaúcho em 2018. “Acho que me sentiria confortável, sim”, concluiu.
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